sexta-feira, 15 de agosto de 2008

Tirosinemia

Fonte de Pesquisa onde foi retirado o texto

http://www.hepcentro.com.br/tirosinemia.htm




INTRODUÇÃO




A tirosinemia é uma doença aonde o organismo não consegue metabolizar o aminoácido tirosina, que é encontrado na maioria das proteínas animais e vegetais. A tirosina é metabolizada ("quebrada") através de um processo de 5 passos, durante os quais é transformada em substâncias inofensivas (e eliminadas pelos rins) ou utilizadas em processos de produção de energia.



A tirosinemia é uma doença rara e causada por uma mutação em um dos genes que codificam as enzimas responsáveis pela metabolização da tirosina, fazendo com que a enzima não seja produzida em quantidade suficiente ou que a sua função seja prejudicada. Assim, ocorre acúmulo da tirosina ou de seus metabólitos ("subprodutos") tóxicos em órgãos como fígado, rins e sistema nervoso central, levando a lesão dos órgãos. Essa mutação é hereditária, transmitida pelos pais através de herança autossômica recessiva.



Há três tipos de tirosinemia, dependendo da enzima afetada pela mutação, cada uma com características diferentes:




Tipo I




Enzima: fumaril acetoacetato hidrolase



Local da mutação: gene FAH (cromossomo 15)



Incidência: 1:100.000*



Órgãos mais acometidos: Fígado, rins e sistema nervoso central




Tipo II




Enzima: tirosina aminotransferase




Local da mutação: gene TAT




Incidência: 1:250.000




Órgãos mais acometidos: Olhos, pele e sistema nervoso central




Tipo III




Enzima: 4-hidroxifenilperuvato dioxigenase



Local da mutação: gene HPD




Incidência: Poucos casos descritos




Órgãos mais acometidos: Sistema nervoso central




Tirosinemia tipo I



A tirosinemia tipo I, causada pela deficiência da enzima fumaril acetoacetato hidrolase, é considerada a forma mais grave da doença. Se não detectada e tratada precocemente, os sintomas costumam surgir logo nos primeiros meses de vida e incluem déficit de crescimento (em altura e peso), diarréia, vômitos, sangramentos espontâneos (a deficiência de fatores de coagulação costuma preceder a elevação das transaminases), hepatoesplenomegalia (aumento do tamanho do fígado e do baço), odor característico (semelhante a repolho cozido) e icterícia (amarelão), evoluindo para insuficiência hepática, renal (por lesão tubular) e osteomalácia (falta de calcificação dos ossos).
Se não for feito o diagnóstico nessa fase, a criança pode ainda desenvolver períodos de melhora e piora de crises neurológicas, que incluem quedas no nível de consciência, dor abdominal, neuropatia periférica e/ou insuficiência respiratória, podendo exigir ventilação mecânica. Se não tratada, a morte costuma ocorrer antes dos dez anos de idade, por insuficiência hepática, crise neurológica ou pelo aparecimento de hepatocarcinoma, cuja incidência é superior a um terço em até os dois anos de idade e de quase 100% com o passar dos anos.



Diagnóstico
Quando há suspeita de tirosinemia pelo quadro clínico ou, antes disso, na investigação precoce de parentes próximos de portadores, o diagnóstico é realizado pela dosagem da tirosina e seus subprodutos:
Achados laboratoriais na tirosinemia tipo I
Aumento na concentração de succinilacetona no sangue e urina (até 100 vezes o valor normal)
Aumento na concentração de tirosina no sangue
Aumento na concentração de metionina no sangue
Aumento na concentração de fenilalanina no sangue
Aumento na concentração de ácido delta amino levulânico na urina
Aumento da alfafetoproteína (até 100 vezes o normal), mesmo na ausência de hepatocarcinoma
Teste genético do gene FAH para investigar as 4 mutações mais comuns
O diagnóstico pré-natal da tirosinemia pode ser realizado através de teste molecular genético de células fetais colhidas por amniocentese entre 15 e 18 semanas ou por amostras de células de vilos coriônicos entre a 10a. e 12a. semanas de gestação.



Tratamento
O tratamento da tirosinemia é inicialmente baseado em dieta com restrição de proteínas animais e vegetais (fontes da tirosina) e medicamentoso, com medicação específica (NTBC), além de medidas de suporte (para insuficiência de órgãos) além da possibilidade de transplante hepático. Uma boa perspectiva futura é o tratamento através de terapia gênica.
A droga de escolha para o tratamento da tirosinemia é o 2-(2-nitro-4-trifluorometilbenzoil)-1,3-ciclohexanediona (NTBC). Essa medicação inibe a enzima 4-hidroxifenilpiruvatodioxigenase (HPPD), prevenindo o acúmulo de succinilacetona (ver acima gráfico sobre o metabolismo da tirosina), mas mantendo o elevado nível de tirosina no sangue e órgãos. Demonstrou-se que o NTBC (nitisinone, orfadin®), leva a redução e até pode interromper o processo de dano ao fígado, rins e sistema nervoso central. No entanto, além do risco de leucopenia (redução dos glóbulos brancos) e opacificação da córnea (explicável pelos elevados níveis de tirosina) com o tratamento, aparentemente não há redução no risco de se desenvolver câncer de fígado.
O transplante hepático cura a tirosinemia, mas como é um procedimento com riscos e que necessita de medicações e cuidados para toda a vida, não é a primeira opção na maioria dos casos. Está indicado quando não há resposta satisfatória ao tratamento medicamentoso ou quando há diagnóstico ou forte suspeita da presença de câncer de fígado. Em alguns casos, onde há redução significativa da qualidade de vida pela dieta restritiva, opta-se pelo transplante.






http://pt.wikipedia.org/wiki/Tirosinemia






Tirosinemia



Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Ir para: navegação, pesquisa
Tirosinemia ou tirosinose é um erro inato do metabolismo, geralmente de nascença, que resulta da deficiência da enzima oxidase do ácido p-hidroxifenilpiruvato, que converte este ácido homogentísico, acarretando o acúumo de tirosina no organismo. Essa doença é geneticamente heterogênea, existindo pelo menos três tipos determinados por genes localizados nos cromossomos 15q(tipo I), 16(tipo II) e 12q(tipo III). Sua freqüência varia entre 1/100.000 a 1/600.000, exceto em um isolado de Quebec(Canadá), onde ela atinge 1/13.000.



Sintomas
Suas características incluem vômitos, diarréias, hepatoesplenomegalia, insuficiência hepática e renal cirrose, raquitismo, catarata, retardamento no desenvolvimento e mental em graus variados. A morte ocorre, em geral, no primeiro ano de vida.



Tratamento
O tratamento varia dependendo do tipo de tirosinemia. Uma dieta com baixo teor de proteínas pode ser necessária. Experiências recentes com o NTBC mostraram que o fármaco é muito eficaz.




http://www.ufpa.br/eim/documentos/tirosinemia.pdf





Tirosinemia



Tirosina
É uma deficiência da atividade de alguma das enzimas envolvidas na rota da degradação da
tirosina.
Tirosina
Aminoácido não essencial que é sintetizado nos animais a partir do aminoácido
fenilalanina, e é o ponto de partida para a síntese das catecolaminas (epinefrina e
dopamina), hormônio tireóide e pigmento de melanina.



Tipos de Tirosinemia



Tirosinemia Transitória
Tirosinemia Tipo I
Tirosinemia Tipo II
Tirosinemia Tipo III



Relação do tipo de tirosinemia com a enzima deficiente



Tipo de Tirosinemia:



  • Tirosinemia Transitória

  • Tirosinemia I

  • Tirosinemia II

  • Tirosinemia III


Enzima deficiente:



  • Ácido p-hidroxifenilpiruvato oxidase


  • Fumarilacetoacetato hidrolase


  • Tirosina aminotransferase


  • 4-hidroxifenilpiruvato desoxigenase



Tirosinemia Transitória



A incidência é entre 0,5-10% de recém-nascidos vivos e a idade de início nas primeiras
duas a quatro semanas de vida, a maior parte das crianças é assintomática e os sintomas
(quando presentes) incluem :letargia e alimentação pobre.


Tipo I: disfunção hepática, hipoglicemia e anemia


Tipo II: sintomas oculares(lacrimejamento, fotofobia, vermelhidão e dor), de pele, e sinais
neurológicos


Tipo III: provoca ataxia e sonolência e em alguns casos sintomas cutãneos ou hepatorenais



Tratamento
Para a tirosinemia transitória ,II e III é feita uma dieta restrita em proteínas e administração
de vitamina C
A vitamina C utilizada no tratamento por ser um co-substrato da monoxigenase que faz a
oxidação da Fenilalanina para Tirosina
Para a tirosinemia Tipo I o tratamento mais efetivo é o transplante hepático.






http://www.diagnosticoprecoce.org/doencas/Tirosinemia.htm






Tirosinemia Tipo I



A Tirosinemia Tipo I ou Tirosinemia hepato-renal é uma doença hereditária do metabolismo do aminoácido tirosina, com transmissão autossómica recessiva, e que resulta da deficiência na enzima fumarilacetoacetase (FAH) Na ausência desta enzima acumulam-se no fígado compostos muito tóxicos como é o caso da succinilacetona.O tratamento desta doença consiste numa dieta hipoproteica, restrita em fenilalanina e tirosina, e na administração de NTBC. Este composto inibe a reacção inicial de metabolização da tirosina, impedindo desta forma a acumulação dos metabolitos tóxicos que resultam da deficiência em fumarilacetoacetase.






http://www.diagnosticoprecoce.org/doencas/TirosinemiaII.htm





Tirosinemia Tipo II



A Tirosinemia Tipo II (Síndrome de Richner-Hanhart ou Tirosinemia Oculocutânea) é uma doença hereditária do metabolismo do aminoácido tirosina, com transmissão autossómica recessiva, e que se deve à deficiência na enzima hepática tirosina aminotransferase (TAT). Na ausência desta enzima a tirosina atinge elevadas concentrações no sangue e na urina, tornando-se tóxica para o organismo. Na urina podem também observar-se elevadas concentrações de diferentes ácidos orgânicos derivados da tirosina. O tratamento desta doença consiste numa dieta hipoproteica, restrita em tirosina e fenilalanina.







* Outras fontes de Pesquisa *




http://translate.google.com/translate?hl=pt-BR&sl=en&u=http://cat.inist.fr/%3FaModele%3DafficheN%26cpsidt%3D18135141&sa=X&oi=translate&resnum=2&ct=result&prev=/search%3Fq%3Dtirosinemia%26hl%3Dpt-BR%26rlz%3D1T4GBSA_en___BR261



http://translate.google.com/translate?hl=pt-BR&sl=en&u=http://www.geometry.net/detail/health_conditions/tyrosinemia_page_no_3.html&sa=X&oi=translate&resnum=3&ct=result&prev=/search%3Fq%3Dtirosinemia%26start%3D10%26hl%3Dpt-BR%26rlz%3D1T4GBSA_en___BR261%26sa%3DN



http://translate.google.com/translate?hl=pt-BR&sl=en&u=http://www.infodoctor.org:8080/uid%3D11262262&sa=X&oi=translate&resnum=4&ct=result&prev=/search%3Fq%3Dtirosinemia%26hl%3Dpt-BR%26rlz%3D1T4GBSA_en___BR261



http://translate.google.com/translate?hl=pt-BR&sl=en&u=http://www.orpha.net/consor/cgi-bin/OC_Exp.php%3FLng%3DPT%26Expert%3D882&sa=X&oi=translate&resnum=5&ct=result&prev=/search%3Fq%3Dtirosinemia%26hl%3Dpt-BR%26rlz%3D1T4GBSA_en___BR261



http://groups.msn.com/tyrosinemia/tirosinemiaspanishpartii.msnw



http://groups.msn.com/tyrosinemia/tirosinemiaspanishpartiii.msnw

2 comentários:

Saude disse...

Olaaa. descubri a pouco tempo que minhafilha e portadora da doença da Tirosinemia tipo 1 aprincipio e uma doença assustadora mais começamos com um tratamento que em 15 dias ja esta surtindo efeitos otimos não e uma doença que e possivel obtemos cura pois e uma doença genetica porem e tratavel com dietas e remedios e a ISABELA a cada dia que passa esta melhorando.

tenho um blog que fala sobre essa doença Voce e uma VENCEDORA.

Unknown disse...

Oi,prazer em conhece,sou avó de um menino q nasceu a 45 dias,eo teste do pezinho indicou ser portador da tirosinemia t1,no momento estão sendo feito os1°testes para confirmacao do diagnóstico.
Gostaria muito de conversar com pessoas q tem contato direto com a doenca,sobre como é o dia dia e mais informações de como é feito o tratamento.
Fico agradecida